Pinturas,Costuras e apartes

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

• Cobertura – Propriedade que uma tinta tem de cobrir a camada anterior. Tintas com boa cobertura necessitarão de menor número de demãos. Também está relacionada à opacidade da tinta.

• Corantes – Como o nome já diz, servem para dar cor á tintas e vernizes. Podem ser líquidos ou em pó. (Ver Pigmentos)

• Country Americano – Estilo de pintura que tem despertado um crescente interesse em povos de quase todo o mundo e é variadíssimo no que diz respeito ás técnicas usadas, as superfícies e objetos que podem ser com ele decorados e ás tintas e pincéis que podem ser usados. Além disso, o estilo country retrata desde cenas campestres a flores, frutas, objetos, animais e figuras humanas e pode ser dividido em três estilos diferenciados: Country, Country Primitivo e Country Clássico, além de ter outras subdivisões nomeadas pelo que retratam como Still Life (natureza morta), Landscape (paisagens marinhas), Cottage (paisagens com casas), etc.

• Craquelê – Recebem esse nome as técnicas que produzem efeitos de rachaduras na superfície de um trabalho. Existem duas técnicas diferentes de craquelar: uma com verniz, com aspecto de rachaduras evidenciadas por pátinas douradas ou escuras e aquela com aspecto de casca de ovo, obtida com tintas apropriadas.

• Decoupagé – (leia-se “decupage”) Técnica francesa que consiste basicamente em colar recortes de papel ou tecido em uma superfície. Depois da colagem, se pode complementar com pintura, para evidenciar detalhes e enriquecer o trabalho.

• Demão – Cada aplicação (camada) de tinta ou verniz. Veladura.

• Desgastar – (Distressing) Produzir sinais de desgaste a um trabalho com o uso de lixas ou outras ferramentas, para dar uma falsa impressão de muito uso.

• Diluentes – Solventes líquidos usados para diluir tintas e vernizes e que também são usados na limpeza dos pincéis (água, aguarrás, thinner, terebintina, álcool, etc.).

• Diluição – Tornar a tinta mais líquida, usando o diluente (produto) adequado á cada tipo. Os rótulos trazem essa informação. Ex: aguarraz ou essência de terebintina para tintas á óleo; Thinner para tinta esmalte; água para tintas acrílicas, aquarelas, guaches, látex, tinta para tecido, etc.

• Envelhecimento – São técnicas que produzem efeitos de envelhecimento ou de muito uso em um trabalho.

• Envernizar – Aplicar verniz (com pincel, rolo ou pulverização).

• Escovas – De aço, para escovar a madeira de forma a obter sulcos e relevos na mesma. Escova velha (dental), para “espirrar” a tinta e conseguir aspecto rústico e envelhecido em um trabalho.

• Esfumado – A mistura duas cores diretamente na superfície do trabalho, esfregando um pincel largo, macio e limpo, na área de encontro dessas cores, em movimentos de vai e vem, levando e trazendo as diferentes cores de tinta, para produzir um efeito esfumaçado.

• Esponja de Aço – Esponja feita com fios de aço, usadas para lixar ou lustrar uma peça (bom-bril ou outras mais grossas).

• Esponjado – Técnica de pintura que consiste em “bater” com uma esponja carregada com uma cor de tinta diferente, sobre outra já seca e que confere um aspecto envelhecido ao trabalho.

• Esponjas – Podem ser vegetal, marinha ou aquelas de uso doméstico. A textura da esponja determina o efeito final.

• Espátulas – Ferramentas em diversos formatos (de facas ou de pás) confeccionadas em metal ou em plástico, que são usadas para aplicar tintas ou massas.

• Espatulado – Trabalho feito com espátula.

• Essência de Terebintina – Solvente de origem vegetal, obtido a partir da destilação de resinas de pinus. É o solvente tradicional das tintas á óleo.

• Estêncil – São modelos feitos em acetato ou plástico com formas ou desenhos vasados e podem ser usados para aplicar tinta ou massa.

• Estilo de Pintura – É a classificação de uma pintura segundo o seu aspecto final. Cada estilo de pintura obedece a um determinado modo de se pintar, com técnicas, pincéis, substrato (material sobre o qual se pinta), riscos (desenhos) específicos e muitas vezes, também com cores características.
Os estilos de pintura são originários de determinados países, províncias ou regiões, e alguns são centenários e praticados por artistas decorativos de todo o mundo. Alguns povos migraram para outras partes do mundo e trouxeram suas técnicas, influenciando uma nova geração de artistas e criando novos estilos, como é o caso do “Pennsylvania Holandês”, que como o nome já diz, foi primeiramente pintado na Pensilvânia, embora trazido por alemães e não por holandeses como se poderia supor.

• Estuco – Técnica italiana de se obter texturas, com auxilio de massas coloridas ou não (gesso acrílico, massa de modelar, massa corrida ou outras).

• Falso Acabamento – (Faux Finish) Nome dado ás pinturas que imitam materiais presentes na natureza (mármores, granito, madeiras, etc). Exemplos:

Flutuação – (Floating) Técnica que cria efeito de sombra ou de luz. Utiliza-se um pincel chato ou angular, carregado com a tinta só na ponta, para produzir uma pincelada esfumaçada, ou seja, de cor intensa que se desvanece para nenhuma. O nome da técnica deriva da idéia que já que se trabalha com um pincel “embebido” em água, as partículas de cor (pigmento) “flutuam” na água e vão ficando depositadas na superfície que se está pintando.

Nenhum comentário:

Postar um comentário